O avanço da tecnologia, cada vez mais, auxilia os médicos no diagnóstico das doenças. A ecografia revolucionou a pesquisa das patologias da tireoide.
De acordo com pesquisas feitas por renomadas universidades internacionais, cerca de 50% da população que está acima dos 40 anos possui algum tipo de nódulo na tireoide. Os novos equipamentos de ecografia permitem fazer análises objetivas da glândula com a possibilidade de visualização de pequenas alterações.
O que a ecografia da tireoide verifica?
A forma, o tamanho e a textura são as principais características a serem verificadas com o exame. A ecografia com Doppler ainda é possível ver o fluxo sanguíneo e o padrão de vascularização
Com qual frequência que devo fazer a ecografia de tireoide?
A periodicidade varia de acordo com cada caso, devendo ser respeitada a conduta do médico solicitante. Vale ressaltar, que mesmo em pacientes sem sintomas podem ser encontradas alterações da glândula tireoide, o que o torna a ecografia uma peça importante nos exames de rotina anual.
A ecografia de tireoide é um exame rápido, seguro, inócuo e eficaz, podendo auxiliar no diagnóstico precoce e tratamento adequado das doenças desta glândula. Contudo, é importante que o exame seja realizado por um profissional especializado e com equipamentos apropriados.
Indicações para fazer ecografia de tireoide:
– analisar nódulos encontrados pelo médico na palpação do pescoço;
– verificar as características e padrão de vascularização (com Doppler) dos nódulos encontrados;
– acompanhar os nódulos tireoidianos, verificando se houve alterações do aspecto e/ou das suas dimensões, ou mesmo surgimento de novos nódulos, o que pode indicar ou não a necessidade de punção ou cirurgia;
– analisar a glândula tireoidiana aumentada, determinar seu tamanho e posteriormente acompanhar a evolução;
– avaliar quadros de dor na região anterior do pescoço;
– analisar anormalidades tireoidianas detectadas por outros exames;
– verificar a topografia da tireoide após procedimento cirúrgico, avaliando se houve recidiva (retorno do tumor), surgimento de novos nódulos ou linfonodos (glânglios) suspeitos.
Caso seja identificado um nódulo vale ressaltar a importância de se comunicar imediatamente ao médico, mas na maioria das vezes ele é benigno. Geralmente os nódulos são acompanhados uma vez por ano através do exame de ecografia. Se permanecer com a mesma forma e tamanho, nada precisa ser feito, mas se crescer, pode ser que precise ser puncionado com uma agulha fina (PAAF).